quinta-feira, 21 de maio de 2009

SPFW terá cota para negros

A organização dos desfiles do São Paulo Fashion Week vai sugerir às grifes que contratem uma cota mínima de 10% de modelos negras ou indígenas para desfilar no evento. A ação faz parte de um acordo entre o SPFW e o Ministério Público de São Paulo com o objetivo de ajustar a semana paulistana de moda às políticas de inclusão sociocultural do governo federal.

Em um comunicado enviado nesta quarta-feira, a organização do evento informou que a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) terá validade pelos próximos dois anos. Por enquanto, o SPFW não vai interferir diretamente na escolha das profissionais pelas marcas e estilistas, mas não está descartada a possibilidade de que, no futuro, a inclusão de cotas seja obrigatória.

O SPFW informou que o MP investigou o evento, mas não constatou a prática de discriminação racial. Ainda assim, a organização dos desfiles se compromete a encaminhar, no prazo de 30 dias após cada edição, durante dois anos, a comprovação de cumprimento da cláusula, bem como relação de todos os modelos que desfilaram, por desfile e por grife, apontando os que se inserem no critério das cotas.

"O SPFW sempre atuou e continuará atuando sem interferir na criação das coleções e desfiles, incluindo neste processo a escolha dos castings de modelos, feitos unicamente pelas marcas e estilistas participantes", explica o comunicado.[Veja]

Na minha opinião se essa cota for aprovada, estarão ao invés de combatendo o racismo, o intensivando, já que os negros/indigenas estariam tendo um tratamento diferenciado dos demais, o que a meu ver também é racismo.

Já no caso das cotas para universidades, é uma verdadeira sacanagem pessoas de etnias diferentes terem privilegios, além de que a maioria dos "cotistas" não conseguem acompanhar o nivel de suas turmas.

A educação tem que ser melhorada na base e não consertada no topo.

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