Mistérios Inexplicados - 6

O crânio de Mitchell-Hedges :
Existem aproximadamente 35 crânios de cristal, encontrados no México e na América Central. Destes, o mais famoso pela perfeição foi encontrado na Honduras Britânica, atual Belize, por volta de 1924.

É uma peça esculpida num único bloco de cristal de quartzo totalmente transparente, sem qualquer falha, fissura ou “nuvem” em seu interior. Tem o volume de um crânio humano em tamanho real e pesa um pouco mais de 5,3 Kg (5.307 gramas aproximadamente).
Uma escultura de tal grau de sofisticação que a mandíbula se encaixa no crânio de forma perfeita e pode ser retirada e re-encaixada.

Em 1970, os proprietários do crânio, a família Mitchell-Hedges, cedeu-o para análise nos laboratórios da Hewllet-Packard ( HP ), fabricantes de computadores, equipamentos científicos e um dos mais bem equipados laboratórios do mundo para pesquisas em cristais. As conclusões foram impressionantes:

- O crânio foi realmente esculpido em um único bloco de cristal;

- O corte foi feito contrário ao eixo do cristal, o que importa dizer que, modernamente, nenhum escultor trabalharia contra o eixo de simetria da rede molecular de um cristal, sob pena de fazê-lo rachar, mesmo com o uso de laser ou outras ferramentas de alta tecnologia;

- Não foi constatada qualquer ranhura, mesmo microscópica, na superfície do cristal, com um grau de polimento incapaz de ser reproduzido com a tecnologia disponível atualmente;

- Foi descartada a hipótese de que o crânio tenha sido feito de cristal fundido, e moldado em fôrmas, pois não se constata nenhuma bolha, por menor que seja, dentro da peça e ainda hoje não existe tecnologia capaz de evitar a formação de bolhas nesse processo;

- O processo de lapidação e polimento de uma peça como o crânio de cristal, consumiria 300 anos de trabalho ininterrupto de artesãos habilidosíssimos;

Segundo a HP, o talhe bem sucedido de uma peça como essa é praticamente impossível.

O que mais se aproxima do Mitchell-Hedges em perfeição é o Crânio de Cristal Róseo, encontrado em Honduras, também com a mandíbula móvel. Em comum todos têm, inexplicavelmente, o talhe feito de forma contrária ao eixo de simetria cristalina, contrariando toda a lógica.
Embora não tenham a transparência do Crânio Mitchell-Hedges, como este, todos foram lapidados e polidos de forma perfeita ou quase perfeita.

Nas diversas exposições em que estiveram reunidos, foi observado, por sensitivos, que os crânios parecem interagir uns com os outros, quando próximos, numa concentração de energia bem acentuada. Alguns acreditam que sejam uma espécie de computador, com uma tecnologia muito superior à nossa, e que por isso ainda não conseguimos saber como acioná-los.

Outros acham que são sistemas de armazenamento de informações, como o disco rígido de um computador e que teriam uma capacidade quase ilimitada de armazenamento, nos incontáveis planos formados pelas moléculas que compõem suas redes cristalinas.

Muitas pessoas sentem-se estranhas na presença dos crânios, algumas sentem-se bem, outras sentem-se mal. Estima-se que têm mais de 1000 anos e ninguém sabe com certeza quem os confeccionou ou para que foram feitos.

O certo é que os Crânios de Cristal são belos e verdadeiramente um mistério.