Os últimos desenhos foram encontrados nas proximidades da cidade de Boca do Acre, no Amazonas. São cinco conjuntos de formas geométricas, com círculos, quadrados e linhas, que chegam a medir mais de um quilômetro de um extremo ao outro.
Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Até agora, não se sabe exatamente para que serviam, mas dão a pista de que ali, no meio da floresta, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imagina. Para desenhar geoglifos, eles tinham que ter conhecimentos de geometria e serem capazes de realizar grandes obras.
Tanto no Acre quanto no Amazonas, as marcas só foram descobertas por causa do desmatamento, que “limpou” o terreno e tornou os desenhos visíveis. Como as estruturas são profundas – os sulcos chegam a ter 12 metros de largura e quatro de profundidade -, acredita-se que ali, pelo menos sobre os geoglifos, houve um período em que não havia floresta.
“Será que era realmente floresta [quando se construiu os desenhos] ou eles ocuparam essa área em um momento de crise climática, como essa de 2005?”, conjectura Ranzi.
Ainda não se sabe qual era a função das marcas profundas cavadas no chão, mas especialistas imaginam que as formas geométricas não foram desenhadas à toa, e tinham algum significado. Entre as hipóteses sobre as funções dos geoglifos estão a de que eles serviam como fortificações ou como templo religioso.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Arqueólogo descobre no AM novas marcas gigantes de povos ancestrais
Postado por Mano Guardanapo às 12:22:00
Marcadores: Ciência, Curiosidades
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