A proporção áurea ou número de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega (phi) e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. É um número que há muito tempo é empregado na arte. Também é chamada de: divina proporção. Calma, você além de entender irá se surpreender.
A “divina proporção” é muito usado na arte, talvez por isso os mais eruditos vêem coisas que nós não conseguimos enxergar. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Esse número de ouro, estudado pelos gregos, esta relacionado a perfeição das coisas ele pode ser encontrado na proporção das conchas, seres humanos (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo).
Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E justamente por haver esta frequência, o número de ouro ganhou um status de "mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar deste status, o número de ouro é apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna extremamente fascinante.
Proporção áurea: a razão entre a+b e a coincide com a razão entre a e b.
O arquiteto grego Phidias (que dá nome ao número Phi), construtor do Parthenon, utilizou o número de ouro em muitas de suas obras, a perfeita arquitetura grega é baseada nessa razão. A proporção áurea, como o nome sugere, está presente na natureza, no corpo humano e no universo. Por isso é tão apreciado por artistas, arquitetos, projetistas e músicos.
Este número, assim como outros, por exemplo, o Pi, estão presentes no mundo por uma razão matemática existente na natureza. Essa seqüência aparece na natureza, nos traços perfeitos do DNA, no comportamento da refração da luz, dos átomos, nas vibrações sonoras, no crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, dos marfins de elefantes, nas ondas no oceano, furacões, etc.
Quando nosso amigo da sétima série Pitágoras, descobriu que as proporções no pentagrama eram a proporção áurea, tornou este símbolo estrelado como a representação da Irmandade Pitagórica. Este era um dos motivos que levava Pitágoras a dizer que "tudo é número", ou seja, que a natureza segue padrões matemáticos.
Para provar o que Pitágoras disse vemos que na semente de girassol a proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é a razão áurea.
Folhas das Árvores a proporção em que se diminuem as folhas de uma arvore à medida que subimos de altura. Os vídeos explicam isso muito bem:
Vídeo 1
Vídeo 2
Quem leu o “Código da Vinci” viu que Leonardo fez o Homem Vitruviano, baseado nas relações de Phi. Em obras como O Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli, em que Afrodite está na proporção áurea. Como foi visto nos vídeos esta proporção estaria ali aplicada pelo motivo do autor representar a perfeição da beleza. Em O Sacramento da Última Ceia de Salvador Dalí, as dimensões do quadro (aproximadamente 270 cm × 167 cm) estão numa Razão Áurea entre si. Vários pintores e escultores lançaram mão das possibilidades que a proporção os dava de retratar a realidade com mais perfeição.
O quadro mais famosos de todos os tempos A Mona Lisa de Leonardo da Vinci utiliza o número áureo nas relações entre seu tronco e cabeça, e também entre os elementos do rosto. Mas o sucesso do quadro não esta diretamente ligado a isso, mas a técnica usada por da Vinci, deixa a perfeição das linhas à mostra. E isso funciona na rua, para aquela mulher extremamente sensual que você viu, existe uma perfeição matemática que te leva a ser atraído por ela.
Literatura
Na literatura o número de ouro encontra sua aplicação mais notável no poema épico grego Ilíada, de Homero, que narra os acontecimentos dos últimos dias da Guerra de Tróia. Quem o ler notará que a proporção entre as estrofes maiores e as menores dá um número próximo ao 1,618.
Luís de Camões na sua obra Os Lusíadas, colocou a chegada à Índia no ponto que divide a obra na razão de ouro. Por isso a obra é aclamada pela crítica. Até Beethoven usou a razão áurea nas suas famosas sinfonias Sinfonia nº 5 e a Sinfonia nº 9.
Esta meio cansativo? Sim, mas vou adiantar o próximo assunto: Retângulo Dourado e Os Egípcios
Agora chegamos ao assunto pro próximo post, trata-se do retângulo no qual a proporção entre o comprimento e a largura é aproximadamente o número Phi, ou seja, 1,618, que reflete, inclusive, as proporções do Parthenon, de Phidias.
Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides. Cada bloco da pirâmide era 1,618 vezes maior que o bloco do nível a cima. As câmaras no interior das pirâmides também seguiam essa proporção, de forma que os comprimentos das salas são 1,618 vezes maior que as larguras.
No dinheiro de plástico a razão entre o comprimento e a largura de um Cartão de Crédito é pasmem, 1,618!
Vi aqui.
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