sexta-feira, 20 de junho de 2008

Casa verte sangue no interior de São Paulo

Uma aposentada moradora no Jardim Bizarro, em Jundiaí, estava tomando banho por volta das 17h30 do último domingo, quando percebeu que havia sangue no chão do banheiro. Desligou o chuveiro e notou que próximo ao vaso sanitário brotava ainda mais líquido vermelho do piso marrom. O mesmo aconteceu na noite de segunda. Por volta das 18h30, assim que saiu do banho, o ´sangue´ começou a sair do piso, sem explicação.

“No domingo, o sangue começou a me rodear e fiquei apavorada. Gritei para o meu marido que estava assistindo ao jogo do Brasil na televisão e percebemos que o sangue se espalhava por toda a casa. Foi horrível”, explica a senhora, que prefere não divulgar seu nome.

Nas duas ocasiões o fenômeno durou aproximadamente 10 minutos e, nesse meio tempo, ela ficou desesperada, sem saber o que fazer. Vestiu a roupa rapidamente e em seguida observou ´sangue´ vertendo também no chão da cozinha, da sala e do quarto do casal, que estava com a porta fechada. Em alguns lugares, chegou a respingar em paredes, rodapé e gabinete da pia da cozinha. A única diferença entre domingo e segunda foi que no domingo somente ela havia tomado banho. Já segunda, o marido entrou no chuveiro e logo depois foi a vez dela tomar banho. “O sangue aparecia no meio do piso e não do rejunte. Parecia problema de encanamento e esguichava uns 20 centímetros acima do solo. Gritei muito porque não sabia o que fazer.

Acendi as folhas da palmeira que havia benzido no domingo de Ramos, na igreja, e o sangue parou de verter do chão. Da casa toda sentia cheiro forte e também busquei a imagem de Nossa Senhora Aparecida, na sala, para pôr na cozinha. Enfim, entrei em pânico”, diz ela, ainda assustada.

A casa da aposentada foi construída em 1964 no Jardim Bizarro, onde mora com o marido desde então. Segundo o aposentado, ele construiu o imóvel. “Se tivesse comprado a casa pronta poderia até ser que eu não soubesse de algum encanamento. Mas eu que construí.” Ele disse que vai quebrar o piso da casa, para ver o que tem embaixo.

Na residência também vivem dois cachorros: Mel e Jhony. Apenas a Mel manifestou medo na hora do fenômeno. “A cachorrinha não saía do meu pé e queria ficar comigo. Achei estranho porque algumas pessoas comentam que os animais são os primeiros a perceber fenômenos sobrenaturais. A Mel estava cheirando o chão da casa há três dias”, contou.

No domingo, após cessar o sangue, a aposentada correu até a Paróquia Nova Jerusalém, no Jardim Bonfiglioli, e chamou o padre João Estevão da Silva até a sua casa. “Ele também não soube explicar e me orientou a fazer um boletim de ocorrência na delegacia”.

O pároco comentou, ontem, que nunca viu nada parecido. “Quando cheguei o sangue já estava coagulando e pedi para que ela acionasse a polícia, com intenção de que fosse coletado material para analisar se o sangue é humano ou animal. O cheiro de sangue estava forte e em alguns lugares parecia que havia sido aspergido. Fiquei impressionado. Eu acho que pode ser um fenômeno sobrenatural.”

A aposentada freqüenta a comunidade da Paróquia Nova Jerusalém e afirma que nunca tinha acontecido fato semelhante em sua residência. O telefone do casal de aposentados não parava de tocar e os argumentos eram sempre os mesmos: “Não sabemos explicar o que aconteceu.”

Vi aqui que viu aqui(Jornal de Jundiaí)

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Para a perícia do Instituto de Criminalística de Jundiaí, acabou o mistério sobre o material que brotava do piso da casa do Jardim Bizarro: foi sangue humano. mais aqui.

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