Uma aposentada moradora no Jardim Bizarro, em Jundiaí, estava tomando banho por volta das 17h30 do último domingo, quando percebeu que havia sangue no chão do banheiro. Desligou o chuveiro e notou que próximo ao vaso sanitário brotava ainda mais líquido vermelho do piso marrom. O mesmo aconteceu na noite de segunda. Por volta das 18h30, assim que saiu do banho, o ´sangue´ começou a sair do piso, sem explicação.
“No domingo, o sangue começou a me rodear e fiquei apavorada. Gritei para o meu marido que estava assistindo ao jogo do Brasil na televisão e percebemos que o sangue se espalhava por toda a casa. Foi horrível”, explica a senhora, que prefere não divulgar seu nome.
Nas duas ocasiões o fenômeno durou aproximadamente 10 minutos e, nesse meio tempo, ela ficou desesperada, sem saber o que fazer. Vestiu a roupa rapidamente e em seguida observou ´sangue´ vertendo também no chão da cozinha, da sala e do quarto do casal, que estava com a porta fechada. Em alguns lugares, chegou a respingar em paredes, rodapé e gabinete da pia da cozinha. A única diferença entre domingo e segunda foi que no domingo somente ela havia tomado banho. Já segunda, o marido entrou no chuveiro e logo depois foi a vez dela tomar banho. “O sangue aparecia no meio do piso e não do rejunte. Parecia problema de encanamento e esguichava uns 20 centímetros acima do solo. Gritei muito porque não sabia o que fazer.
Acendi as folhas da palmeira que havia benzido no domingo de Ramos, na igreja, e o sangue parou de verter do chão. Da casa toda sentia cheiro forte e também busquei a imagem de Nossa Senhora Aparecida, na sala, para pôr na cozinha. Enfim, entrei em pânico”, diz ela, ainda assustada.
A casa da aposentada foi construída em 1964 no Jardim Bizarro, onde mora com o marido desde então. Segundo o aposentado, ele construiu o imóvel. “Se tivesse comprado a casa pronta poderia até ser que eu não soubesse de algum encanamento. Mas eu que construí.” Ele disse que vai quebrar o piso da casa, para ver o que tem embaixo.
Na residência também vivem dois cachorros: Mel e Jhony. Apenas a Mel manifestou medo na hora do fenômeno. “A cachorrinha não saía do meu pé e queria ficar comigo. Achei estranho porque algumas pessoas comentam que os animais são os primeiros a perceber fenômenos sobrenaturais. A Mel estava cheirando o chão da casa há três dias”, contou.
No domingo, após cessar o sangue, a aposentada correu até a Paróquia Nova Jerusalém, no Jardim Bonfiglioli, e chamou o padre João Estevão da Silva até a sua casa. “Ele também não soube explicar e me orientou a fazer um boletim de ocorrência na delegacia”.
O pároco comentou, ontem, que nunca viu nada parecido. “Quando cheguei o sangue já estava coagulando e pedi para que ela acionasse a polícia, com intenção de que fosse coletado material para analisar se o sangue é humano ou animal. O cheiro de sangue estava forte e em alguns lugares parecia que havia sido aspergido. Fiquei impressionado. Eu acho que pode ser um fenômeno sobrenatural.”
A aposentada freqüenta a comunidade da Paróquia Nova Jerusalém e afirma que nunca tinha acontecido fato semelhante em sua residência. O telefone do casal de aposentados não parava de tocar e os argumentos eram sempre os mesmos: “Não sabemos explicar o que aconteceu.”
Vi aqui que viu aqui(Jornal de Jundiaí)
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Casa verte sangue no interior de São Paulo
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Para a perícia do Instituto de Criminalística de Jundiaí, acabou o mistério sobre o material que brotava do piso da casa do Jardim Bizarro: foi sangue humano. mais aqui.
Postado por Mano Guardanapo às 17:04:00
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