Cristais de gelo retirados de nuvens mostram traços de material biológico, como bactérias, esporos e plantas. Isso mostra que as nuvens não são compostas apenas de vapor d’água, afirmaram pesquisadores estadunidenses. Isso dá evidência direta da existência de bactérias surgidas no ar nas nuvens.
Os cientistas do clima geralmente se baseiam em modelos computadorizados para prever a mudança de clima. Com a composição exata da nuvem, será possível prever a mudança de clima de forma mais apurada. Mas até hoje foi difícil medir diretamente a composição dos cristais de gelo nas nuvens, que são a essência de sua formação. Tentar descobrir a origem destas “sementes” é o que desejam os pesquisadores.
Quando coletado o material das nuvens, ele é passado imediatamente por uma avaliação, que dura pouco tempo. Como as amostras são dadas em tempo real, Anne-Marie Schmoltner, da Divisão de Ciências Atmosféricas da Fundação de Ciência Natural, afirmou que foi possível obter informações sem precedentes. Essa rapidez é necessária, pois é impossível fazer uma análise precisa depois que os cristais derretem.
Para este tipo de estudo, Kim Prather, do Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade de San Diego, California, levou um espectrometro de massa em uma série de vôos analisando a composição química das formações de partículas de gelo nas nuvens. Determinando a composição química desta estrutura, é possível dizer que elementos minerais e biológicos têm um papel majoritário na formação das nuvens. Os biológicos afirmaram que as partículas biológicas ocupam 33% enquantoa a metade da formação delas é mineral. Alguns cientistas acreditam que a nuvem é, inclusive, capaz de transportar vírus e bactérias a longas distâncias.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
As nuvens contém vida
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1 comentários:
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