terça-feira, 26 de maio de 2009

Cientista brasileira descobre que pessoas com DNA opostos se atraem

Cientistas mostraram que os humanos parecem estar ‘programados’ para buscar parceiros com DNA diferente, para fazerem bebês mais fortes.

Um estudo involvendo noventa casamentos achou diferenças chaves no sistema imunológico chamado ‘complexo principal de histocompatibilidade’ (CPH). O CPH é uma região genética situado no cromossomo 6 e encontrada nos vertebrados.

O CPH varia de pessoa para pessoa. Os cientistas mostraram que aqueles que tinham o CPH mais divergente tinham uma tendência maior a ficarem juntos do que com o CPH similar. Esta é uma estratégia evolucionária para garantir uma descendência saudável e maior vriedade genética.

A professora Maria da Graça da Universidade Federal do Paraná (UFPR) diz que apesar de parecer tentador acreditar que os humanos escolhem seus parceiros pelas similaridades, a pesquisa mostra que as diferenças é que fazem a reprodução ser saudável. A importância da pesquisa é o papel numa reprodução que garante que as crianças nasçam com um sistema imunológico mais forte para lidar com infecções. Quanto maior a variação de CPH, maior a chance de reconhecer um invasor.

Este padrão de tomar decisões diminui o perigo de escolher parceiros dentre a família e aumenta a variabilidade genética dos filhos, diz o estudo. Esta variabilidade genética é uma vantagem para a prole.

O efeito do CPH também prova a eficiência do sistema imunológico. Os cientistas acreditam que as descobertas vão ajudar a entender a concepção, fertilidade e fracasso nas gestações. Já é comprovado que casais com CPH similares tiveram maior intervalo entre os filhos.

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